Nenhuma novidade: o Rio Grande do Sul é um grande exportador de couro e carne de gado, porco e aves. Felizmente tem também a soja e alguns outros produtos agrícolas. Seu modelo econômico dificilmente vai mudar a médio prazo. Talvez nisso resida a característica mais conservadora do povo gaúcho. Povo comedor de churrasco e fabricante de carne em série. Que um esquimó tenha que comer peixe e foca, é totalmente admissível, mas famílias gaúchas comendo carne todos os dias, pode parar. Não é possível evoluir tendo como principal fonte de renda a venda de animais que vivem em condições totalmente desumanas e insalubres, ao mesmo tempo poluindo a água e o ar. A situação chegou a tal ponto que é normal o principal jornal local colocar uma foto de um boi inteiro repartido ao meio na sua página inicial, como orgulho gaúcho. Não consegui nem ler a matéria.
Se não fosse a alta inteligência genética dos gaúchos e sua propensão para o trabalho diário eficiente, este estado seria uma catástrofe total. Mas inteligência pouco saudável, não leva à evolução. Não que no restante do mundo seja diferente. Pode ser muito pior. Um amigo que faz tracking me contou que outro dia estava com uns alemães numa montanha e resolveram comer tartaruga assada na brasa. Acharam totalmente pertinente usar uma prática local, de colocar a tartaruga viva para assar aos poucos e ficar olhando o bicho esconder a cabecinha. Fiquei muito mal só de ouvir essa estória. Não conseguia tirar a cena da minha cabeça. Imagina o karma de comer uma tartaruga torturada desta forma? Também os orientais adoram escolher as lagostas que nadam nos aquários dos restaurantes, em que não entro nem amarrada, e colocá-las vivas na água e no óleo fervente, para ouvi-las guinchar de dor.
Só estes dois relatos já mostram que o barbarismo continua vivo, gerando vibrações muito ruins no planeta. Os trabalhadores dos aviários gaúchos estão sofrendo de graves doenças nervosas ao passar o dia cortando cabeças e membros de frangos. Espero que todos processem ao mesmo tempo os aviários, para acabar com esta prática doentia, com pintinhos e galinhas amontoadas, sendo muitas vezes escaldadas vivas, cheias de antibióticos e hormônios. Vai causar desemprego? Mudem de atividade. A população fica tomando vacina para a gripe, mas ao mesmo tempo empesta o intestino com carne contaminada, provocando todas as viroses possíveis. Podem me chamar de natureba e ecochata, que nada vai me convencer do contrário. Muito desta total falta de visão gaúcha para o progresso, para as inovações urbanas, vem de barrigas e de cérebros embotados de carne, provocando letargia, câncer e doenças cardíacas.
Se não é possível largar a carne, principalmente para o sexo masculino, pelo menos diminuam muito o consumo e só comam carne de gado e galinhas soltas, que sejam mortas com respeito, já que não tem outra saída. Quem não se preocupa nem um pouco com o sofrimento dos animais que consome tem que fazer terapia, pois algo está perdido, desconectado, desumanizado dentro do seu ser.
A série musical em sete episódios “Um ano em Vortex” estreia no proximo dia 29 de novembro, na Cuboplay. Na noite anterior, um show histórico, com as sete bandas da série, acontece no bar Ocidente (ingressos à venda no Sympla).
Sessão única de A Nuvem Rosa em Londres! 14 de novembro, com debate com a diretora Iuli Gerbase. Tickets à venda no insta do @cine.brazil
Filmada em 2021, ainda sob os efeitos da pandemia e cumprindo rigorosos protocolos de saúde, a série em 10 episódios “Centro Liberdade” começa a ser exibida pela TV Brasil no próximo dia 19 de julho. Resultado do edital “TVs Públicas”, a série foi escrita e dirigida por Bruno Carvalho, Cleverton Borges e Livia Ruas, com […]
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